quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Acervo de Alberto Garcia

Mais um colaborador do Projeto Memórias Kaloreenses, Alberto Garcia contribui com essa imagem. Nela pessoas que não mais moram em Kaloré, mas também pessoas que ainda estão por aqui. A certeza é que mesmo não estando morando mais na cidade essas pessoas ainda partilham pela mesma paixão e carinho pela nossa pequena cidade. 

Zé Rubens, Osmar Labegalini, Big, Mauro Labegalini, Alberto Garcia e Aru Godim. Ano de 1978.

Acervo pessoal de Jaime de Souza Lima

As fotos desse álbum foram gentilmente cedidas por Jaime de Souza Lima. E agora fazem parte do Projeto Memórias Kaloreenses, transformando-se em acervo da população kaloreense. As imagens a seguir são muito importantes para a reconstrução da nossa história, pois mostram as transformação do espaço, mas também mostram as mudanças ocorridas na própria população local.

Segue algumas imagens do acervo:

Década de 1981

Garagem da Prefeitura - 1983
Jaime de Souza Lima na rua do hospital. 1978

Para ver mais fotos deste álbum é só clicar na imagem abaixo:

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Imagens de Ednilson José Isidoro

Na década de 1970 eram organizados vários encontros religiosos em Apucarana. O C.E.I.A. e os Cursilhos. Muitas pessoas de Kaloré participavam desses eventos onde se reuniam pessoas de várias cidades da região. Tem também uma imagem do ex-governador Ney Braga junto com o prefeito da época, José Basdão e o senhor Wilson Isidoro em um evento ocorrido em Maringá na década de 1970. Nesse evento foram convidados todos os prefeitos da região.  Ainda há uma fotografia de um dos famosos desfiles de Kaloré.

As imagens abaixo foram cedidas por Ednilson José Isidoro










À frente: Valdir Aquaroni, Edward Romani, Renir Ramalho de Oliveira, Benjamin Labegaline e Wilson Isidoro
 





Governador Ney Braga, José Basdão e Wilson Isidoro. Década de 1970

Wilson Isidoro, Edgar Lemes, Mauricio





Pedro Inácio de Campos, Adilson Barbieri e Zé do Monte.

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Divina da Silva Berti

"Tenho 75 anos, nasci no dia 28 de abril de 1937, na cidade de Gemirin, em Minas Gerais, acho que essa cidade nem existe mais ou parece que mudou de nome, mas não sei como se chama agora. Quando nasci, morei no sítio por um certo tempo.

Estudei o ensino mobral noturno.

Me casei no dia 29 de setembro de 1956. No mesmo ano tive minhas primeiras filhas, a Vilma, que já foi professora no colégio Abraham Lincoln, e a Beatriz. O meu marido, José Berti, conhecido como "Zecão da Moto", arrumou uma casa na fazenda Santa Fé.

Tive dez filhos, Vilma, Beatriz, Roselli, Roselene, José Filho, Maria Goretti, Sônia, as gêmeas Eliana e Eliete e o caçúla, o Márcio.

Trabalhei na escola Ângelo Impossetto e no colégio estadual Abraham Lincoln durante 30 anos. Comecei como faxineira e terminei como merendeira. Sou aposentada, mas eu amava trabalhar, nunca tive nenhuma intriga com nenhuma colega de trabalho. Eu amava o que fazia e quando aposentei entrei em depressão. Sinto saudade, se pudesse eu voltava.

A merenda não era tão boa, por que era só mingau, leite, macarrão, sopa e carne de soja. Nada era e enlatado como hoje e muito pouco era do governo, a maioria era a escola que comprava.

Na década de 1970 o colégio era diferente, no lugar do pátio que hoje está vazio, antes tinha árvores e tinha bancos e os três turnos eram lotados de alunos da 5ª à 8ª série. O ensino médio era o magistério, o secretariado e contabilidade.

A questão do uniforme era rígida, quem não fosse era dispensado, além do mais nem entravam na sala e na escola. O uniforme dos meninos do fundamental era saia azul de prega, blusa branca e sapatos com meia e os meninos era calça azul, blusa branca sem nada e sapatos com meia. Já os do ensino médio era saia cinza e blusa cor de rosa e sapatos com meia, para as meninas. Para os meninos do ensino médio era calça cinza, blusa branca e sapatos com meia.

Na minha época os diretores eram: Neide Vasconcelos, João Cavalcanti, José Trovão e secretária era a Maria Helena.

Ainda tenho contato com os meus colegas de trabalho, exceto a falecida esposa do Braulino e a Zelí, também já falecida. A Lourde Impossetto, a dona Carmem Mercúrio, Conceição Laurindo, a Cida e o Braulino ainda tenho amizade.

Depois que parei de trabalhar no colégio só sou dona de casa. 

Termino esse relato com alegria e deixo um recado: Faça o que te faz bem!"


Obs: Foram feitas apenas pequenas correções para dar coesão ao texto.

José da Silva Trovão

Professor Trovão recebendo homenagem dos
professores no ano de sua aposentadoria.
"Trabalhei no Colégio Estadual Abraham Lincoln no período de 1970 a 1997. Comecei trabalhar como professor de português  e inglês de 1970 a 1985. A partir desse ano então assumi o cargo de diretor da escola, tendo o Jaime como meu vice-diretor.

Na época que fui diretor, promovia várias gincanas culturais. Existia a festa junina do colégio todos os anos e também havia os jogos escolares. Tínhamos cerca de 900 alunos ao todo no colégio. O colégio contava com mais ou menos 30 professores.

O colégio era menor, e no fundo do pátio havia uma plantação de café. Tinha duas cantinas, uma oferecia o lanche da escola e a outra para vender lanches, doces, sucos, sorvete entre outros.

Estive dando aulas para alunos que se tornaram professores do colégio. Teve um fato que ocorreu dentro da sala de aula, de um professor que sofreu um enfarto, com isso a rua do colégio passou a ter o nome dele, Irineu Citino.

Eu era muito rígido com os alunos, exigia deles a disciplina e o bom comportamento, para que não houvesse algazarras e sim um bom estudo."


Obs: Foram feitas apenas pequenas correções para dar coesão ao texto.


Braulino Rodrigues Fontes

De camisa listrada ao lado da professora Néia, um aluno e  o Diretor Jaime
"Eu trabalhei no colégio Abraham Lincoln desde o ano de 1978 até 2006. Exerci a função de serviços gerais.

O sistema de ensino naquela época era bem mais rígido e muito bem disciplinado do que hoje. O diretor daquele período era o Trovão.

Os funcionários eram poucos, porém, cada um dava conta do recado. Exerciam quase as mesmas funções de hoje em dia. Tinha zelador, cozinheira, servente, professores e outros.

Eu não era professor, era apenas um funcionário. Meus filhos cresceram no pátio da escola, já que eu morava lá e todos estudaram no colégio.

As condições do prédio naquela época eram melhores do que está hoje, era muito mais conservado. Todos cuidavam da escola e tinha menos vandalismo, pois o sistema de ensino não tolerava nenhum tipo de irregularidade dentro da escola."


Obs: Foram feitas apenas pequenas correções para dar coesão ao texto.

Ana Lúcia Mendes da Silva

Ana Lúcia da Silva (Lucinha) na antiga secretaria, onde atualmente
funciona a sala da equipe pedagógica.
Meu nome é Ana Lúcia Mendes da Silva, tenho 54 anos.

Comecei a trabalhar no Colégio Estadual Abraham Lincoln com 26 anos, e a minha função era de professora e secretária, porém preferia trabalhar na secretaria. 

Na época em que trabalhei no colégio, o diretor era o professor Trovão e o professor Jaime. 
O colégio era bom, e era organizado de maneira eficaz, todos cumpriam com seus deveres e com as suas obrigações. 

Na época em que trabalhei não havia laboratório de informática, não havia internet para facilitar os estudos dos alunos.

Atuei como professora de Português e de Inglês, dando aula de 5º á 8º e ensino médio. Não tinha nenhuma dificuldade de comunicação com os alunos, nem com os outros integrantes da escola e nem com os pais dos alunos, apesar de nos primeiros dias apresentar algumas dificuldades de adaptação. 

Nas minhas aulas, usava alguns matérias complementares, como fita K7, cartazes, dicionários e entre outros materiais dependendo da aula.

No período matutino o comportamento dos alunos era mais tranquilo, já no período da tarde e no período da noite, os alunos eram mais agressivos, mas sendo possível trabalhar bem.

Depois de muito tempo trabalhando no colégio, me aposentei aos meus 45 anos."


Obs: Foram feitas apenas pequenas correções para dar coesão ao texto.

Aparecida de Lourdes Pereira


"Meu nome é Aparecida de Lourdes Pereira, mas conhecida como Cidinha.

Fui professora no colégio 1996 a 2005, dava aula de Ciências, física e biologia. Quando eu dava aula era mais aulos do que agora, e eles também eram mais comportados.

A escola era um pouco diferente, ela era mais bem cuidada. Eu gostava muito do que fazia, e sempre desenvolvi meu trabalho com seriedade.

A relação entre professor e aluno, sempre achei um pouco complicada, pois tinham alunos que eu não conseguia entender muito bem.Em relação ao ensino sempre foi o mesmo, mas os alunos prestavam mas atenção, por isso aprendiam mais fácil.

Quando eu trabalhei lá até hoje o colégio em sua estrutura física não mudou muito."


Obs: Foram feitas apenas pequenas correções para dar coesão ao texto."

Concepción Dominguez Valério

"Comecei a trabalhar no Colégio Estadual Abraham Lincoln em 1981, mas comecei a trabalhar como professora bem antes em Jussiara e em Marumbi no magistério. 

Sou professora de historia e geografia, os alunos daquela época eram bem mais educados, cuidavam bem melhor da escola, as paredes eram bem conservadas só as carteiras que é a mesma coisa de hoje, rabiscadas e quebradas.

O lance era como hoje o governo era quem mandava, as aulas rendiam bastante apesar da quantidade de alunos, já cheguei a dar aula em sala com mais de 50 alunos.

Me aposentei em 2004."


Obs: Foram feitas apenas pequenas correções para dar coesão ao texto.

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